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Coluna | São as pessoas que importam | Por que mudar o mundo ou então o que fazer para mudar o mundo?

Coluna: São as pessoas que importam, de Odair Balen. Imagem: Barriga Verde Notícias

Trabalho todos os dias com pessoas em um Programa Ssocial que atende jovens e crianças de 09 a 17 anos, num dos bairros mais problemáticos de Chapecó, na região leste. Ouço de tudo, desde parabéns pelo trabalho, e também, que o trabalho de nada adiantará, pois ajudar quem não se ajuda pouco colaborará para mudar uma realidade social para melhor. Tudo o que muitos querem, e poucos não querem.

A esperança é o sentimento que move as pessoas que querem mudar o mundo. Há muita diferença no pensar à medida que nos tornamos mais maduros, velhos, em relação ao pensar de quando éramos jovens. As decisões são menos impulsivas e mais racionais, graças aos erros que já cometemos e com os quais muito aprendemos, já que nossas prioridades mudaram no decorrer do tempo.

Por que falar disso? Vivemos épocas de antagonismos no futebol, na política, nas religiões, saudável quando o debate é brando, amigável, porém, ao mesmo tempo negativo em função do fanatismo de alguns, motivo de discórdia e começo para criação de inimizades. Porque falar disso? São diversas as formas como percebemos as coisas, o que fazer para fazer um jovem pobre tornar-se um cidadão no mundo fortalecido na individualidade e com plena realização de seus anseios.

O que é certo e o que é errado? Países como Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra e Alemanha estão preocupados com a aproximação entre China e Rússia, ou seja, antagonismo de interesses comerciais, e sabe-se mais o que. Portanto, divergir, ter outra ótica, é normal em nosso contexto diário, mas quando se trata de inserir alguém através de inclusão social, tratamos de viabilizar oportunidade para pessoas afastadas de uma convivência civilizada e com oportunidades no contexto social.

É necessário esse trabalho, e tem que ser realizado com assertividade, atitudes positivas e de fortalecimento, sob pena de no futuro sofremos as consequências de uma sociedade desajustada, em plena ebulição, revoltada com o status quo, e que vai buscar com violência as mesmas oportunidades dos demais. No entanto, na vida, tudo depende muito de esforço próprio e no aproveitamento e escolhas que fazemos.

Odair Balen


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