FIM DO AUXÍLIO EMERGENCIAL: pandemia e crise econômica continuam
Juliano Luiz Fossá[1]
1 – Neste janeiro que está caminhando para o final, finalizam os pagamentos mensais do Auxílio Emergencial pago em virtude da pandemia do Covid-19. Em torno de 65 milhões de brasileiros (as) foram beneficiados pelo programa. Em termos de escala se posicionou como um importante mecanismo de transferência de renda.
2 – A destacar que o Auxílio Emergencial é resultado da ação do Congresso Nacional que estabeleceu o valor de R$ 600,00 ao refutar a proposta de Paulo Guedes que era de apenas R$ 200,00.
3 – A continuidade do Auxílio Emergencial está em aberto. De um lado temos Bolsonaro (em sua fase mais fragilizada perante a opinião pública) que não quer perder para o Congresso Nacional, de outro temos uma disputa acirrada pela presidência da câmara dos deputados federais.
4 – Arthur Lira PP/AL (candidato do presidente) e Baleia Rossi MDB/SP (candidato articulado por Maia Dem/RJ) travam uma disputa acirrada no voto a voto. A partir do vencedor poderemos claramente traçar os rumos da casa e do país.
5 – A inflação de janeiro foi de 0,78% (IPCA), o maior valor desde 2016. Alimentação e bebidas foi o setor que mais apresentou aumento segundo o IBGE. Neste cenário, o importante é destinar corretamente os recursos disponíveis e evitar gastos desnecessários.
8 – FMI projeta o PIB brasileiro em 2020 para algo em torno de 4,5% negativo. Para 2021 o percentual do crescimento da economia brasileira pelo Fundo é de 3,6%. Considerando a economia brasileira, qualquer crescimento acima de 2,0% é para se comemorar.
7 – Em Santa Catarina foram geradas 33.004 novas vagas no setor de comércio em novembro de 2020. Os dados e análise são do NECAT/UFSC e mostram que os sinais de recuperação no estado superam a média nacional.
8 – Pelas terras do Oeste, em Chapecó, as obras de recuperação da Avenida Leopoldo Sander seguem em continuidade. Contudo, enquanto observador diário, poderiam estar em um nível de celeridade maior. Isto porque é um importante canal de transporte daquilo que é produzido ou passa por Chapecó/SC;
9 – As Feiras Livres da Agricultura Familiar, com duas ou três exceções, estão em péssimas condições. Tanto quanto a estrutura, variedade, exposição e demanda dos produtos. Uma cidade da envergadura de Chapecó/SC poderia ter mais Feiras da Agricultura Familiar, especialmente nos bairros com o sucesso das localizadas no centro.
10 – Ao entrar no assunto, as estradas do interior de Chapecó/SC, apesar do trabalho já feito, ainda necessitam de melhorias substanciais. Se somos referência no agronegócio, por que nossas estradas do interior ainda estão como estão?
Abraço da semana – Aos amigos Elizandro e Gabriela da Stocco Auto Service.
[1] Doutorando em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais (UNOCHAPECÓ), Pós-Graduado Lato Sensu em Gestão Universitária (UNIVALI) / Pós-Graduado Lato Sensu Gestão Empresarial (UNOCHAPECÓ), Bacharel em Ciências Econômicas (UNOCHAPECÓ).
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