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Chape, Covid e a Celeuma Coletiva da Capital

Na tarde desse sábado (11), fomos surpreendidos (ou não) com a suspensão do Campeonato Catarinense.

Após casos confirmados em Marcílio Dias, Criciúma, Figueirense, e especialmente Chapecoense, foi tomada a decisão de dar um passo atrás na competição estadual.

Há cerca de um mês, alertamos aqui (barrigaverdenoticias.com.br/o-futebol-vai-voltar-vai-mesmo/) as dúvidas acerca do protocolo, da organização e do cumprimento das medidas preventivas para o retorno do futebol.

De forma alguma torcemos contra o retorno. O futebol é importante para os clubes, para os jogadores e para a torcida, uma válvula de escape nos momentos tensos que vivemos.

O que não era esperado, de forma alguma, era a crucificação digital da Associação Chapecoense de Futebol. O que vimos ontem foram jornalistas importantes da capital “botando na conta” da Chape a suspensão do Catarinense, supondo falta ou ausência do cumprimento das medidas restritivas, em um claro sinal de desrespeito com o corpo médico da Chape.

Teve gente inclusive cogitando a exclusão do Verdão do campeonato e outros abordando novamente a possibilidade de se encerrar a competição e declarar o Avaí campeão (?!) devido à campanha da primeira fase do certame.

Ora, senhores, eu não sei nem como qualificar tais atitudes de profissionais que cogitam essas medidas. A famosa “cara de pau” é o adjetivo mais digno que encontrei para definir.

Na humilde opinião desse colunista, encerra-se esse campeonato, sem campeão, sem rebaixado, fortaleçam-se os cuidados e se faça um planejamento cuidadoso buscando não repetir os erros no campeonato Nacional que se avizinha, ou teremos os mesmos problemas de forma recorrente.

Aguardemos os próximos capítulos dessa novela interminável. Cuidem-se de si e dos seus.

Derlei Florianovitz