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Após crime brutal, município do Oeste de SC completa cinco anos sem assassinatos

Cunha Porã, no Oeste de Santa Catarina (Foto: Divulgação)

Enquanto parte dos municípios de Santa Catarina comemora a redução na criminalidade, mas ainda com registros de homicídios, uma cidade do Oeste está há cinco anos sem assassinatos. É Cunha Porã, que tem 11.150 habitantes, segundo estimativa do IGBE de 2021. Os últimos casos ocorreram de forma brutal com um triplo homicídio em que o autor do crime foi condenado a 101 anos de prisão.

O ocorrência foi reigstrada em 28 de fevereiro de 2017. Na última segunda-feira (28), então, foram completados os cinco anos sem assassinatos no município. A Polícia Civil de Cunha Porã divulgou a marca e afirmou que “o sucesso desses números decorre principalmente da integração e eficiência dos órgãos de Segurança Pública que atuam desde a prevenção feita pela Polícia Militar, do rápido atendimento e socorro das vítimas feito pelos Bombeiros Militares até a repressão feita pela Polícia Civil que busca demonstrar as circunstâncias do fato e identificar o autor do crime”.

Triplo homicídio

Uma mulher de 23 anos, e duas adolescentes, um de 15 e outra de 12 anos, foram as vítimas dos últimos assassinatos em Cunha Porã, naquele 28 de fevereiro de 2017. Julyane Horbach, Rafaela Horbach e Fabiana Horbach eram irmãs e estavam dentro da casa em que moravam, na Linha Sabiazinho, por volta das 21h30min, quando, segundo o Corpo de Bombeiros, Jackson Lahr, de 24 anos, invadiu a residência e matou as três.

De acordo com os bombeiros, o autor do crime seria ex-companheiro de uma das vítimas. Ele matou as vítimas a facadas. O ex-casal tinha um filho de apenas dois meses. A criança estava no local no momento do crime, mas foi encontrada ilesa no berço.

Em fevereiro de 2019, dois anos após o crime, Jackson foi condenado a 101 anos de prisão pelo Tribunal do Júri. Por se tratar de feminicídio a pena foi aumentada. Jackson também foi condenado a indenizar em R$ 600 mil a família das vítimas e teve os bens bloqueados. Ele já saiu preso do julgamento e encaminhado para a unidade prisional de Maravilha.


Fonte: NSC