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Após ‘ciclone bomba’, SC tem frio intenso

A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu aviso aos moradores do Litoral do estado por causa da ressaca prevista para esta quinta-feira (2), com possibilidade de alagamentos costeiros. Após a passagem do “ciclone bomba” que atingiu ao menos 120 municípios, a atenção é com o mar agitado e o frio intenso, especialmente na Serra, onde muitas residências foram danificadas pelo vento e queda de árvores.

A recomendação é para que os moradores evitem usar embarcações nas próximas horas porque o mar está agitado e pode haver erosão costeira, segundo a Defesa Civil estadual.

“O ciclone já está afastado, o vento acalma, mas a atenção ainda é para a ressaca nesta quinta”, detalha o meteorologista da NSC, Leandro Puchalski.

O dia deve ser nublado e frio em todo estado no segundo dia de julho A temperatura máxima no estado deve ser de 18ºC durante a tarde na região Norte catarinense. Na Serra, a máxima prevista é de 7ºC ao longo do dia.

E justamente na Serra ao menos duas cidades decretaram situação de emergência na quarta-feira (1º) após registrarem estragos durante a passagem do ciclone bomba na terça-feira (30).

Tanto as prefeituras de Lages quanto de São Joaquim estiveram reunidas com o chefe da Civil estadual tratando sobre o auxilio do estado para as cidades. As duas não detalharam nesta quarta o número exato de famílias afetadas.

Dezenas de casa foram destelhadas e os as equipes de bombeiros e Defesa Civil continuam trabalhando para ajudar esses moradores com telhas e lonas para que os próximos dias de frios possam ser menos desconfortáveis.

No início da tarde de quarta o estado contabiliza 101 cidades afetadas e o número subiu para 122 cidades, de 295 que o estado tem, na noite de quarta-feira (1º), quando a Defesa Civil estadual ainda fazia o levantamento dos prejuízos materiais em Santa Catarina.

Nove pessoas morreram e duas seguem desaparecidas. Uma delas os bombeiros procuram com auxílio de mergulhados, pois o motociclista teria caído de uma ponte dentro do rio no Vale do Itajaí com a força do vento.

 

Fonte: NSC