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Ansiedade na pandemia aumenta busca por músicas motivacionais

Foto: Reprodução / CP

O período de quarentena no Brasil, que se aproxima de completar quatro meses, tem mudado, inclusive, os hábitos de consumo de música entre os cidadãos.

Uma pesquisa realizada pela plataforma de streaming Deezer, com 2 mil usuários, identificou que os ouvintes têm assumido um aumento na ansiedade desde março, quando a pandemia atingiu o País.

Mas esse mesmo sentimento é diferente em cada uma das regiões e a Suedeste tem sido a mais afetada no momento.

Entre os participantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, 42,3% afirmaram estar ansiosos, ficando na frente das demais regiões.

O segundo sentimento mais escolhido para representar o estado de espírito dos participantantes de todo o Brasil foi o de otimismo, mas nesse caso o Sudeste fica em terceiro lugar, com 18,2% dos votos, atrás do Centro-Oeste (20,8%) e Norte (20,4%).

Isso afeta o tipo de conteúdo consumido nas plataformas. As músicas com mensagens de otimismo acabam se destacando no momento.

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Além disso, segundo o levantamento, 1 em cada 3 usuários de streaming da região passou a ouvir pela primeira vez podcasts de autoajuda e audiobooks na fase de isolamento social.

Para 90,2%, ouvir música é algo que os ajudam a se sentir melhores durante os dias de isolamento. Os hits que mais colaboram para a positividade são os deste ano (59,4%), seguidos daqueles lançados na década de 1990 (49,2%), mostrando que a nostalgia também está em alta.

Mas se a música ajuda a atravessar o momento, 37,8% dos participantes afirmaram ter começado a ouvir audiobooks pela primeira vez durante a quarentena. O mesmo vale para podcasts, que passaram a ser ouvidos por 38,4% dos respondentes.

No entanto, esses formatos de áudio são utilizados para diferentes objetivos. A música ajuda a melhorar o humor de 79% participantes, já os audiobooks e os podcasts ajudam na distração de 28,4% e 33%, respectivamente.

Em relação ao rádio, as respostas quase empataram: enquanto para 33,7% o objetivo também é se distrair, para 34,5% ajuda a melhorar o humor.

Fonte: Correio do Povo